Se o prestígio do vinho tradicional francês continua nas alturas, os básicos estão perdendo muito terreno. Exceções como o Beaujolais Nouveau não compensam a queda de consumo daquele vinho do dia a dia. O IBGE - Instituto Birman de Geografia e Estatística - aponta as principais causas:
- Perda de poder aquisitivo: Fenômeno notório em toda a Europa. Um copo de vinho ou uma garrafa a mais faz diferença no final do mês. Aqui a classe média bebe cada vez mais água da torneira, o famoso "Château de la Pompe 2008".
- Campanhas anti-alcoólicas: Tema complexo, mas o brasileiro o conhece bem, graças à recente "lei-seca".
- Influências externas: Substituição do vinho por cerveja ou refrigerante por influência dos vizinhos do outro lado da Mancha, do Reno ou até do Atlântico. Vale o nefasto exemplo da amostra-grátis de presidente, o Sarkoca-Cola. A título de comparação, para os franceses isto é pior do que o Lula aparecer com a camisa da Seleção Argentina.
- Islamização: Não dá para negar que a grande (enorme) comunidade muçulmana magrebina da França é secular. Entretanto, parte desta população está dando cada vez mais importância aos princípios corânicos, entre os quais, a completa abstinência.
O assunto merece muito mais do que um post. Volto a ele em 2009. Por enquanto, deixemos a polêmica de lado e apreciemos a nova safra do Beaujolais Nouveau. Santé!
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